Duas tragédias assolam a esquerda em qualquer país ou época.
Uma é o caráter dinástico das suas sucessões. Exemplos atuais: os Castro em Cuba e os Kim Jong na Coréia do Norte.
Esse caráter dinástico é profundamente conservador, pois iguala a esquerda à tradição monarquista. Nega a democracia e ignora os interesses do povo.
Outra é a negação da meritocracia. Nos governos de esquerda o que prepondera é a pureza ideológica e a “confiança” política.
Não importa que o ocupante de um cargo tenha expertise ou seja capaz. Importa é que seja “cumpanhêru”.
A primeira tragédia faz com que esses governos terminem sendo terrivelmente impopulares.
A segunda faz com que fracassem administrativamente por sua generalizada incompetência.
Quando se esgotam, não caem simplesmente. Desabam.
Two tragedies ravage the left in any country or period.
One is the dynastic character of its successions. Current examples: Cuba’s Castros and North Korea’s Kim Jongs.
This dynastic character is deeply conservative because it places the left side by side with monarchist tradition. It denies democracy and ignores the people’s interests.
The other is the denial of meritocracy. In leftist governments, what prevails is the ideological purity and the political “trust”.
It doesn’t matter that any person in charge of something has the expertise or is able to perform his/her tasks. What matters is that he/she belongs to the “buddy system.”
The first tragedy makes those governments end up terribly unpopular.
The second tragedy makes them fail administratively because of their generalized incompetence.
When they are depleted, they don’t simply fall. They collapse.